Kleber Karpov

O vice-presidente do Sindate, Jorge Vianna, apura agressões no unidade, na UPA do Núcleo Bandeirante.

Por Kleber Karpov

No último sábado (1/3), a diretoria do Sindate-DF foi chamada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Núcleo Bandeirante por causa de tentativas de agressão a servidores. Isso após uma mulher agredir verbalmente e tentar atacar as enfermeiras da unidade, após ser informada que não poderia acompanhar o namorado durante um procedimento simples. Em menos de uma semana foi o segundo caso registrado naquela unidade.

Em 27 de fevereiro, um homem que acompanhava um irmão em estado grave começou uma confusão por causa da lentidão no atendimento e por tentar entrar a força na área interna da UPA. Os seguranças tentaram contê-lo e pediram reforço da Polícia Militar. Como o rapaz tinha apoio de outros pacientes, houve uma grande confusão e um segurança acabou quebrando uma perna, após levar uma queda.

O vice-presidente do Sindate, Jorge Vianna, lembra que há vários relatos de ataques e tentativas de agressões aos servidores da saúde e que embora estejam protegidos pela Lei: “O Código Penal prevê pena que varia de seis meses a dois anos de prisão ou pagamento de multa, em casos de desacatos de servidores públicos.” Para Vianna “é necessário que haja segurança nos ambientes de trabalho, isso porque os servidores vêm para o trabalho, e são obrigados a desempenharem suas tarefas em meio ao medo e a insegurança”, complementa Vianna.

Viana observa ainda que a lentidão no atendimento ainda é um dos grandes vilões dessas agressões, pois são alvos de muitas reclamações. Para Vianna, “ao menor sinal de tensão nesse ambiente, a bomba explode, na maioria das vezes, nas mãos daqueles que fazem os atendimentos, ou seja, os atendentes, auxiliares, técnicos e enfermeiros”.

Tentativa de homicídio no Hospital do Gama

Em 20/01/14, um rapaz de 23 anos foi baleado dentro do Hospital Regional do Gama (HRG), enquanto estava internado à espera de uma cirurgia. O criminoso se identificou como visitante e entrou no hospital no horário de visita.

Prisioneiro em tratamento desarma vigilante no Paranoá

Em 24/11/13, dois presos que estavam internados no Hospital Regional do Paranoá (24/11) conseguiram se soltar e roubar a arma de um agente penitenciário. Um pai e um menino de 10 anos, em recuperação de uma cirurgia, foram feitos de reféns. Vários tiros foram disparados colocando em risco a vida de servidores e pacientes. Situações como essa demonstram a necessidade de haver, nas unidades prisionais, estruturas de atendimento 24 horas para os presos.

Agressões no Hospital da Ceilândia

Em 21/6/10, um travesti com HIV retira sangue com seringa e perfura por várias vezes a mão de uma enfermeira e morde técnica em enfermagem. Isso após aguardar por mais de cinco horas por atendimento de uma amiga no Hospital Regional de Ceilândia. Sindate-DF. Mudando a História!