Após um vídeo circular pelas redes sociais, no dia (03/04), no qual as imagens mostravam uma técnica em enfermagem, lotada no HRT, entrando no hospital, fazendo o registro no ponto eletrônico e deixando o local de trabalho logo em seguida. A servidora do hospital, Francisca Alves foi julgada e condenada pela população e pela pessoa que gravou o vídeo antes mesmo dos fatos serem apurados.
Ao tomar conhecimento do que estava acontecendo, Francisca Alves, filiada ao Sindate, procurou o sindicato para que o caso fosse investigado junto à Secretaria de Estado Saúde (SES-DF), no entanto, somente agora o processo que inocenta a servidora foi liberado para o conhecimento público.
O parecer emitido pela SES-DF comprova a regularidade da profissional, mostrando que ela bateu o ponto e cumpriu o plantão, bem como sua assiduidade e comprometimento com o trabalho e com o setor em que é lotada, a Nefrologia. Inclusive com depoimentos da própria chefia imediata que demonstraram sua produção e a premência na unidade.
Em entrevista com servidora Francisca Alves, ela conta que estava segura quanto ao resultado do processo, pois não tinha com que o se preocupar já que tinha consciência da sua conduta profissional. “Eu estava tranquila, pois eu sabia que eu não tinha feito isso que estavam me acusando, e graças a Deus tive o apoio da chefia, dos meus colegas de trabalho, do meu setor, dos meus amigos, da minha família e do Sindate”, conta a técnica em enfermagem.
Para ela a atuação do Sindate e demais pessoas que a ajudaram foi importantíssima. “Quando conversei com o Jorge Vianna, ele rapidamente se propôs a me ajudar, e correu atrás das coisas. A atuação do Sindate foi muito rápida e eu fiquei muito feliz, pois nessas horas é ao sindicato que a gente recorre”, explica a Francisca.
A direção do Sindate, desde o início, acreditou na inocência da servidora, o sindicato não defende o errado, e agradece a confiança que a Francisca depositou na entidade para que a defendesse, pois esse também é um dos trabalhos do Sindate, defender um trabalhador que está sendo perseguido e prejudicado injustamente.
A servidora espera agora que a Secretaria de Saúde possa divulgar uma nota informando a sua inocência para o conhecimento público. Segundo ela, nada mais justo todos saberem que ela não fez o que estavam a acusando. “As pessoas são muito maldosas, e te acusam, julgam e condenam sem nem ao menos saber da verdade”, ressalta.
Quando questionada sobre qual o seu posicionamento com relação a inocência da servidora, até o momento da publicação da matéria, a SES-DF não se manifestou sobre o assunto.
Confira o processo abaixo:




Ascom Sindate-DF

