Enquanto a Secretaria de Estado de Saúde (SES-DF) afirma que uma das prioridades dela é o fortalecimento da atuação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a realidade do serviço encontrado nas bases do Samu é outra. Em visita realizada pela direção do Sindate, na manhã desta segunda-feira (18/09), foi constatado o descaso total com o serviço.

Na Base do Samu de Samambaia, o sindicato observou que além da falta de materiais básicos, como pilhas para manter o funcionamento de alguns aparelhos, falta também gasolina para o abastecimento das ambulâncias do Samu e de todos os carros do GDF. Todavia, todos os outros carros que chegavam estavam sendo abastecidos, menos os da saúde. Deixar as ambulâncias sem combustível gera consequências apenas para população, que pode vir a óbito por conta de tamanha irresponsabilidade. Agora o Sindate pergunta: Onde está a prioridade?

Em matéria divulgada pelo Jornal de Brasília, na última sexta-feira (15/09), veja aqui, o Ministério da Saúde, por meio de uma Nota Técnica Nº 55, escancarou o sucateamento do Samu, no Distrito Federal. Segundo informações do Jornal de Brasília, a Nota Técnica tem como objetivo apurar se a Secretaria de Saúde faz as adequações necessárias nas bases de operação do Samu para receber repasses da União, e manutenção do serviço. No entanto, pelo que podemos observar com o vídeo gravado pela direção do Sindate, está acontecendo o oposto.

Confira o vídeo abaixo na íntegra

 

O DF está prestes a perder o repasse que é feito pelo Ministério da Saúde, no valor R$ 491.125, por falta de investimento nas bases de operações do Samu. Porém, a conversa do governador, desde o início de seu mandato é sempre a mesma, a falta de dinheiro. Mas se tem dinheiro, por que não está sendo feito o investimento necessário? Para onde esse dinheiro está indo?

A direção do Sindate intensificará a fiscalização e continuará cobrando as fiscalizações nas Unidades do Samu e as ações do Governo.

Por Evely Leão
Com informações do Jornal de Brasília