A Secretaria de Estado de Saúde (SES-DF) quer retirar os técnicos em enfermagem da UPA de Samambaia alegando excesso de profissionais, no entanto, a realidade é outra. Em conversa com os profissionais, o Sindate descobriu que na realidade não está sobrando horas e sim faltando. Os poucos técnicos em enfermagem lotados na UPA estão tendo que fazer trabalhos de outras categorias, além das escalas estarem fechando com apenas cinco técnicos em enfermagem, no período noturno.
De acordo com os servidores, a Secretaria de Saúde está fazendo esse dimensionamento de horas dos servidores com a lista dos profissionais lotados, entretanto, não estão levando em consideração que há profissionais de licença e ou atestado médico, e os poucos que estão ativos estão com férias vencidas, sem poder tirar os abonos e muito menos as licenças prêmio.
A direção do Sindate procurou o gerente de enfermagem da UPA, o enfermeiro Felipe César para levar os questionamentos da categoria, e segundo o chefe de enfermagem, pela estrutura que a UPA possui, a equipe deveria ser composta por no mínimo 13 profissionais técnicos em enfermagem, uma vez que possui 40% de absenteísmo. Após a reunião na Upa de Samambaia, o Sindate entrou em contato com a superintendente da Região de Saúde Sudoeste, que corresponde a Taguatinga, Samambaia e Recanto das Emas, para marcar um reunião e tentar resolver o problema.
Por Evely Leão