Após cinco dias de manifestação em frente ao Hospital Santa Marta, a gestão do hospital finalmente recebeu a direção do Sindate, nesta segunda-feira (29/08), para dialogar sobre as demandas e reclamações feitas pela categoria. Alguns funcionários chegaram a descer para conversar com o sindicato apesar do clima de tensão.
O não cumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016, além do cerceamento da liberdade de expressão dos profissionais que procuraram o Sindate e a falta de abertura para um diálogo, foram um dos motivos que levaram a direção do sindicato a manifestar-se em frente ao hospital.
A CCT 2015/2016, foi assinada em junho deste ano e a partir da data de assinatura da Convenção, os hospitais privados, têm 60 dias para se adequar às novas regras estabelecidas em negociação com o sindicato patronal. Ou seja, a partir de agosto todos os hospitais privados filiados ao Sindicato Braziliense de Hospitais (SBH), devem cumprir a CCT integralmente, caso o contrário estão passíveis de multas.
A reunião
Neste primeiro contato, a direção do Sindate repassou aos gestores do Hospital Santa Marta, todos os problemas relatados pela categoria, que vão desde a falta do pagamento dos reajustes às condições ruins de trabalho, como a falta de um horário adequado para o café da manhã, a suspensão do plano de saúde dos funcionários e a falta de um local com mobília adequada para a realização do repouso. Segundo relatos, os profissionais muitas vezes se deitam ao chão, sobre um pedaço de papelão coberto apenas por um lençol.
Após debater ponto a ponto da pauta apresentada pela direção do Sindate-DF, ao todo mais de 10 itens, a diretoria do Santa Marta, composta pela Superintendente Dra Luci Emídio, Dra Vilani Mendes Diretora de Assistência Médica e de Enfermagem, Dr Arnaldo Mundin Advogado e Assessor Jurídico, Dra enf(a) Gisele Magnan Gerente de Enfermagem e a Sra. Daniele Zaranza Diretora de RH, se comprometeram em avaliar cada ponto e retornar com respostas na sexta feira (02/09) pela manhã, quando será realizada uma nova reunião.
Por Ana Comarú e Evely Leão