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    HRAN realiza primeira cirurgia do Brasil pelo SUS para curar diabetes

    26/06/2019Nenhum comentário7 Minutos de Leitura
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    Procedimento pioneiro foi realizado no Hospital Regional da Asa Norte. Conselho Federal de Medicina crê que iniciativa pode curar pacientes com diabetes

    A saúde pública do Distrito Federal fez história nesta terça-feira (25). O governador Ibaneis Rocha fez questão de acompanhar de perto a primeira cirurgia metabólica realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em procedimento no Hospital Regional da Asa Norte (Hran; veja fotos e vídeo abaixo). Trata-se de uma espécie de cirurgia bariátrica de redução do estômago e que, desde 2017, é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina como uma terapia de cura da diabetes mellitus tipo 2.

    “O grande sucesso dessa cirurgia é que ela não precisa ser feita em obesos. Ela ativa a produção de uma enzima que atua no controle do açúcar no sangue. É um conforto para aquelas pessoas que têm uma diabetes remitente, que não responde aos medicamentos”, explicou Ibaneis.

    O chefe do Executivo lembrou que há 5 anos passou por procedimento semelhante na rede privada de saúde. “Tive diabetes aos 29 anos. Durante 16 anos fiz uso de remédios para controle da glicemia. Mas desde que fiz a cirurgia, nunca mais usei nada, nem um remédio sequer”, relatou, passando a apontar uma série de vantagens no procedimento. “Não há necessidade de suplementação de vitaminas. A gente vive uma vida normal. Falo porque a conheço muito bem, convivo com ela há tempo.”

    “Essa cirurgia custou R$ 35 mil no Albert Einstein. Aqui, ela vai sair de graça”, acrescentou o governador, enfatizando o benefício que é levado ao público do Distrito Federal de agora em diante.

    A cirurgia realizada pela manhã no centro cirúrgico do Hran foi transmitida ao vivo para autoridades, profissionais da saúde e visitantes, no auditório da unidade hospitalar. Além do governador, uma comitiva com integrantes do Executivo local e federal e até mesmo do Legislativo acompanharam os trabalhos. Entre os presentes estão o secretário de Saúde do DF, Osnei Okamoto; o presidente do Instituto de Gestão Estratégica da Saúde (IGES), Francisco Araújo; diretor nacional do SUS, Francisco Figueiredo; o deputado distrital Hermeto (MDB); e a diretora nacional de Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Sandra Barros.

    “Essa cirurgia, dentro do SUS, é a primeira de muitas outras que darão certo. Isso garantirá uma expansão muito grande no atendimento em Brasília, possibilitando uma vida melhor para muitos desses pacientes”, afirmou o secretário Osnei Okumoto.

    Riscos

    A intervenção foi comandada pelo médico Renato Teixeira, coordenador do Serviço de Cirurgia do Diabetes do Distrito Federal. De acordo com ele, a paciente que protagonizou o teste pioneiro não respondia ao tratamento clínico contra a doença, que continuava a evoluir e lhe submetia ao risco de cegueira.

    “O GDF, de forma inovadora, e respeitando o CRM, foi o primeiro a regulamentar o procedimento no âmbito do SUS”, ressaltou Renato Teixeira.

    “Estamos sendo inovadores em Brasília. A cirurgia é efetiva para o diabetes, e muito segura. Com isso, podemos evitar mortes, sequelas, infarto e diminuir o custo dos medicamentos que esses pacientes usam a vida toda. Pelo Ministério da Saúde, são gastos em torno de R$ 1 bilhão somente com medicamentos”Renato Teixeira, cirurgião

    Renato Teixeira explicou ainda que o paciente com diabetes do tipo 2 é beneficiado quando o trânsito do alimento é desviado do estômago direto para o final do intestino. Lá, é produzida a substância incretina, que atua no pâncreas e o faz produzir insulina mais rápido, reduzindo, desta forma, os níveis de glicose no sangue.

    Procedimento de vanguarda

    Na cirurgia, considerada minimamente invasiva, o estômago é cortado em duas partes. Depois, o intestino é cortado em forma de Y e uma dessas partes é ligada ao estômago. Assim, o alimento é desviado para mais próximo do final do intestino.

    Antes, a cirurgia era realizada no Brasil como pesquisa e de forma experimental, apenas na rede privada. Contudo, em 2018, o Conselho Regional de Medicina (CRM), por meio da Resolução n° 2.172, autorizou a inserção do tratamento cirúrgico para o diabetes.

    “O que a saúde do Distrito Federal tem de melhor são seus servidores. O que faltava eram pessoas que fizessem a estrutura trabalhar em favor dos servidores. Isto, vamos fazer”Governador Ibaneis Rocha

    O governador Ibaneis lembrou que o grande sucesso da cirurgia é que ela não precisa ser feita apenas em obesos, o que traz um conforto de vida a pessoas que têm diabetes remitente – agora o procedimento pode ser feito na fase inicial da doença, quando o pâncreas ainda funciona.

    “Vamos buscar recursos para tirar as mais de 2,5 mil pessoas da fila de cirurgia para diabetes no DF. E, certamente, essa fila vai se ampliar, quando tiverem notícias do êxito desse procedimento”, finalizou.

    Servidores de excelência

    Ainda segundo o governador, a rede pública de saúde está sendo reestruturada com reformas pontuais, aquisição de equipamentos e ainda com o redimensionamento dos insumos e medicamentos. “Queremos resgatar os servidores da saúde, que estavam abandonados. Faltava vínculo deles com a direção dos hospitais, com o secretário e também com o governador para fazer as coisas melhorarem”, afirmou.

    Em seis meses de gestão, o governador lembrou do esforço do governo em colocar as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em pleno funcionamento, as reformas nos hospitais regionais e as contratações de novos profissionais de saúde.

    Vanguarda

    Com a criação deste procedimento, o Distrito Federal se iguala a grandes serviços e universidades internacionais. E, no Brasil, torna-se pioneiro ao realizar a primeira cirurgia desse tipo pelo SUS.

    O objetivo, com a criação do Serviço de Cirurgia do Diabetes, é oferecer uma opção segura e efetiva ao paciente com o tipo 2 da doença, não obeso grave, antes que venha a falecer ou ter sequelas com a falta de efetividade do tratamento clínico. Entre as complicações relacionadas à doença, é possível citar cegueira, infarto, insuficiência renal, entre outras complicações.

    As vantagens da cirurgia incluem: controle efetivo dos níveis de glicemia; diminuição importante da mortalidade, doenças renais, cegueira, amputações e custos para o SUS; na maioria dos casos, representa uma retirada dos medicamentos, incluindo insulina; além do aumento na qualidade de vida do paciente e sua reinserção na vida social saudável. Os resultados da cirurgia serão publicados em revistas científicas reconhecidas internacionalmente, colocando Brasília como referência e destaque no cenário mundial do tratamento cirúrgico do diabetes do tipo 2.

    Sobre a doença

    O diabetes é uma doença caracterizada pelo aumento dos níveis de glicose no sangue, sendo a primeira causa de morte não traumática no mundo.

    Existem o tipo 1 e o tipo 2 da doença. No tipo 1, a pessoa já nasce com ela devido a alterações no pâncreas. No tipo 2, a pessoa adquire a doença devido, geralmente, à predisposição e associação à obesidade.

    A prevalência de obesidade, no Brasil, é de 10%, afetando cerca de 450 mil pessoas no Distrito Federal e Entorno, e atingindo cada vez mais as crianças.

    O diabetes do tipo 2, ao contrário do que muitos pensam, tem mortalidade e sequelas maiores do que o do tipo 1.

    No Brasil, a cada mil pessoas com diabetes do tipo 2, um total de 27 morrem, por ano, devido a infarto do miocárdio. Metade das pessoas com diabetes do tipo 2 vão desenvolver doença renal grave. Aproximadamente, 80% das pessoas em hemodiálise têm diabetes. Além disso, um paciente, a cada dez, terá comprometimento grave da visão. A amputação é 20 vezes mais comum em pacientes com diabetes.

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou estado de epidemia para a doença, devido ao grande aumento no número de casos diagnosticados por ano, sendo projetado um aumento de cerca de 70% em 15 anos se nada for feito.

    *Com informações da Secretaria de Saúde  

    Fonte: Agência Brasília

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