Por Rayane Fernandes
A reforma do Centro de Esterilização de Materiais (CME) do Hospital Regional do Gama (HRG) se arrasta há meses. A situação tem causado transtornos para os auxiliares e técnicos em enfermagem que trabalham no local. Lotados temporariamente na antiga sala do Pronto Atendimento Infantil, os profissionais estão com dificuldades no transporte dos materiais.
A diretora de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem (Sindate-DF), Elza Aparecida, esteve no local na semana passada e questionou o hospital sobre o motivo da demora na reabertura do CME. “Os trabalhadores não podem ficar empurrando carrinho pesado com diversos materiais para serem esterilizados durante meses. Essa demora na reforma pode levar os profissionais a desenvolverem alguma doença do trabalho”, ressaltou.
Diante da reclamação dos servidores, Elza conversou com o gerente temporário de Apoio Operacional da Atenção Especializada, Vilmar de Freitas, sobre o que estava sendo feito para solucionar o problema. Freitas informou que a demora se justifica por conta da burocracia que envolve a obra.
Segundo ele, a reforma foi dividida em duas etapas, sendo a primeira na sala onde os profissionais fazem a separação do material. Nesse caso, Vilmar informou que está em fase de conclusão, faltando apenas a instalação do ar condicionado e de armário. “A previsão que recebi da empresa responsável pela obra é que até depois do carnaval essa sala fique pronta. Mas não sei ainda se será liberada para os profissionais”, afirmou. A segunda etapa envolve a reforma da sala onde se encontra as autoclaves e lavadoras. Nesse caso, ele não soube precisar quando deve ficar pronta.
O Sindate-DF solicita que a situação seja resolvida para que os profissionais retornem ao posto de trabalho o mais rápido possível.

