A jornada enfrentada pelo Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Distrito Federal (Sindate-DF) tem sido marcada por uma persistente busca por reconhecimento e dignidade profissional. Após inúmeras tentativas de diálogo com as autoridades governamentais, visando alcançar uma reestruturação que contemple as necessidades essenciais da categoria, o sindicato se vê diante da necessidade de tomar uma medida enérgica: a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária com indicativo de greve, dia 11 de junho, às 09h, em frente à Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Os esforços incansáveis, documentados em uma série de reuniões ao longo dos meses, refletem a determinação do Sindate em assegurar melhores condições de trabalho e reconhecimento para os técnicos em enfermagem. Desde o encontro com o Governador Ibaneis Rocha, em janeiro, onde a proposta de reestruturação de carreira foi apresentada, até os mais recentes diálogos com autoridades como a Secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, e o Secretário de Economia, Ney Ferraz, o sindicato tem defendido incansavelmente os interesses da categoria.

As reivindicações concentram-se na necessidade urgente de uma reestruturação de carreira que inclua a redução do tempo de serviço e a equiparação salarial com os enfermeiros, representada pela proposta de 70% do salário base. Estas demandas, vistas como essenciais para assegurar a dignidade e a valorização da profissão, têm sido repetidas em cada encontro com as autoridades.

Diante da ausência de respostas concretas e da persistente falta de reconhecimento por parte do governo, o Sindate entende que é chegada a hora de uma ação mais contundente. A convocação da Assembleia Geral Extraordinária com indicativo de greve representa um marco na luta dos técnicos em enfermagem por justiça e valorização. É um apelo à união de todos os insatisfeitos e cansados de promessas vazias, um chamado à ação coletiva em busca de mudanças efetivas.

Apesar da seriedade desta medida, o sindicato mantém-se aberto ao diálogo e à negociação, na esperança de encontrar uma solução que atenda às necessidades da categoria. Contudo, a determinação em garantir melhores condições de trabalho e reconhecimento profissional permanece inabalável. Que esta mobilização seja mais um passo rumo a um futuro mais digno e valorizado para os técnicos em enfermagem.