Na manhã da terça-feira (25) o vice-presidente do Sindate esteve na regional de Santa Maria para dar apoio a greve dos auxiliares e técnicos em enfermagem da regional e fortalecer o movimento. E mais uma vez a direção se deparou com pacientes dormindo nas filas para conseguir marcar uma consulta.
O diretor do Sindate explicou a população que, lá se encontrava, o motivo da categoria ter entrado em greve, que ao contrário do que muitos pensam, não é por causa de reajuste salarial, mas por condições dignas de trabalho, por falta: de estrutura dentro dos hospitais e centros de saúde e, que por conta desses motivos o servidor fica impossibilitado de continuar prestando um serviço decente aos usuários.
O movimento
Nesse segundo dia de greve, a direção juntamente com o comando de greve pode perceber que a adesão ao movimento está se fortalecendo e que os profissionais estão se conscientizando a cada dia. De acordo com Newton Batista diretor do Sindate, de 12 centros de saúde de Ceilândia 8 não estão funcionando, dentro do hospital as cirurgias eletivas estão suspensas e nas emergências o percentual previsto em lei está mantido.
“No início é sempre assim, a categoria vai se mobilizando e se conscientizando da importância da greve e com a ajuda das equipes e do comando de greve em cada regional, o movimento vai tomando corpo”, explica Batista.
A direção do Sindate está dividida nas superintendências que compõem o organograma da Secretaria de Saúde e em todas as regionais, centros de saúde e unidades de pronto atendimento (UPAs); os diretores orientam a população quanto ao verdadeiro motivo da greve dos auxiliares e técnicos em enfermagem.
Por Evely Leão