Postos de vacinação, hospitais e demais unidades da rede pública enfrentam graves problemas de limpeza e vigilância. Segundo profissionais de saúde, os trabalhadores terceirizados estão com salários atrasados. Além disso, há falhas na limpeza e há pontos sem itens de higiene. Equipes de plantão chegam a fazer vaquinhas para comprar papel toalha.

Segundo o diretor do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do DF (Sindate-DF), Newton Batista, os problemas de limpeza são mais agudos nos hospitais regionais de Ceilândia, Samambaia, Taguatinga, Sobradinho e na Policlínica de Taguatinga, além de diversas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

“A vacinação é feita em muitas UBS. É uma situação delicada no meio de pandemia de Covid-19. Há risco de contaminação cruzada. Alguns locais não têm nem papel toalha. Os profissionais são obrigados se secar no jaleco. Isso é proibido segundo a Vigilância Sanitária“, alertou.

Veja imagens do problema:

Banheiro
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Diante do drama dos 3 mil profissionais de vigilância, o deputado distrital Chico Vigilante (PT) participou de uma reunião com a Secretaria de Saúde, nesta segunda-feira (13/09). “Eu pedi o rescisão do contrato da limpeza. Porque além do atraso, sempre vemos problemas higienização dos hospitais”, afirmou.

Ao longo dos últimos meses, denúncias de problemas na limpeza da rede pública de Saúde tem sido recorrentes.

Em coletiva nesta segunda-feira (13/09), o secretário de Saúde o general do Exército Manoel Luiz Narvaz Pafiadache prometeu sanar os problemas envolvendo os contratos terceirizados da pasta até quarta-feira (15/09).