Nesta semana, as diretoras do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem (Sindate), Elza Aparecida e Josy Jacob estiveram na SubSaúde para tratar de algumas demandas importantes para os técnicos em enfermagem.
Na ocasião, as diretoras cobraram uma explicação a respeito do não pagamento de insalubridade as servidoras grávidas que são afastadas da assistência. É importante frisar que o Sindate ganhou uma decisão judicial que impede o desconto durante os afastamentos legais. Diante disso, a pasta afirmou que já solicitou a manutenção da insalubridade nesses casos.
O Sindate também apresentou outras demandas durante a reunião, dentre elas:
-A alta de intercorrências de acidente de trabalho durante o exercício da profissão;
- – Foi solicitada atenção da Comissão de Segurança e Saúde dos Trabalhadores para o aumento no índice de casos de agressões aos servidores dentro das unidades de saúde;
- – Ações de fiscalização mais efetivas das Comissões de Segurança e Saúde nos locais de trabalho, que promovam mais segurança;
- – Celeridade nas deliberações dos Laudos Técnicos das Condições do Ambiente de Trabalho (LTCAT) para os técnicos em enfermagem, já que muitas vezes, o trâmite de conceção é muito burocrático e isso atrapalha o servidor, e em alguns casos, o trabalhador não recebe a sua insalubridade por conta dessa demora.
Além disso, foi apresentada a questão da exposição de riscos dos profissionais que trabalham dentro dos ambientes hospitalares. Com isso, o sindicato destacou sobre contemplar com grau mínimo de insalubridade a esses profissionais, já que a Lei 840 estabelece três porcentagens, mínima 5%, média 10% e máxima 20%.
A diretora, Elza Aparecida, ainda destaca a importância dessa pauta, já que há tráfego de pacientes nos corredores das unidades. “Mesmo que seja outro ambiente fora da assistência, o trabalhador ainda está exposto ao risco, por mais que seja mínimo”.