Nesta terça-feira (25), as diretoras do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Distrito Federal (Sindate-DF), Elza Aparecida e Josy Jacob estiveram no Ministério da Saúde para se reunir com o Coordenador Geral da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS) Rodrigo Gaete e sua equipe.

Na reunião foi apresentada as seguintes demandas:

  • Classificação de risco feita pelos técnicos em enfermagem no sistema E-SUS.
  • Aumento do quadro de técnico em enfermagem nas equipes.

Após visitarem diversas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do DF, a diretoria do sindicato pôde observar que o campo de classificação de risco tem causado muitos problemas no andamento do trabalho do técnico. Já que de acordo com a Lei n° 7498, que trata sobre Exercício Profissional da Enfermagem, os técnicos em enfermagem são responsáveis somente pela participação da programação da assistência de enfermagem, execução ações assistenciais de enfermagem, exceto as privativas do enfermeiro, participar da orientação e supervisão do trabalho de enfermagem em grau auxiliar e participar da equipe de saúde.

Sendo assim, eles não podem realizar a classificação de risco na Atenção Primária, só que apesar disso, o sistema E-SUS só deixa que o atendimento prossiga, se os técnicos classificarem os pacientes.

Contudo, segundo a SAPS, na atenção primária não existe classificação de risco Manchester, que é realizado somente em áreas hospitalares, a classificação que os técnicos realizam são somente por questões de vulnerabilidade. No entanto, no dia a dia das UBS’s do DF a realidade é outra. Com o aumento das demandas, as unidades se tornam emergências, e neste caso, os técnicos acabam classificando os pacientes por cores.

A sugestão do Sindate é a criação de uma outra aba no E-SUS, onde o técnico coloque os resultados da triagem, para que em seguida o enfermeiro possa classificar o paciente. O Ministério da Saúde se comprometeu em analisar a viabilidade da inserção da aba no sistema.

A diretora, Josy Jacob, destaca que o Sindate vai continuar lutando para que essa aba do E-SUS seja alterada. “A função de classificação de risco é dos enfermeiros, precisamos que isso seja alterado o quanto antes, assim podemos garantir mais segurança aos técnicos em enfermagem e também aos pacientes”, frisou.

Para o aumento de quadro de técnicos nas equipes, o Sindate já solicitou uma reunião com o Departamento de Saúde Coletiva para tratar desta pauta. Continue acompanhando as redes sociais do sindicato para não perder nenhuma informação.