O Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Distrito Federal (Sindate-DF) vem a público repudiar a agressão sofrida pela técnica em enfermagem Débora Evelin na última quarta-feira (22/06).

Débora estava na triagem e acabou levando socos de uma paciente, após informar que não havia como assinar a receita de psicotrópico por não ter médico na unidade Ainda de acordo com a técnica em enfermagem a agressora gritou muito dentro da UBS.

O Sindate não compactua e nem aceita nenhuma forma de violência contra os profissionais de enfermagem, principalmente quando eles estão exercendo suas atividades que são de extrema importância para a população. Não há nada que justifique agressões físicas e verbais dentro das unidades de saúde do DF.

Na manhã desta quinta-feira (23/06), a direção do sindicato esteve presente na UBS 9 para participar da manifestação contra a violência aos profissionais de saúde.

O diretor do Sindate, Newton Batista, ressalta a importância da população estar ao lado dos técnicos em enfermagem, porque eles estão ali para prestar o melhor atendimento. “Precisamos dar um basta nesses casos de agressões. Não dá para continuarmos aceitando isso e não tomarmos uma atitude. Os profissionais de saúde não são saco de pancadas”.

Os diretores, Newton Batista e Isa Leal com a técnica em enfermagem agredida, Débora Evelin

Saúde sim, violência não

No início desta semana o Sindate realizou um ato de conscientização para a população na Rodoviária do Plano Piloto. O #SaúdeSimViolênciaNão teve como objetivo informar sobre os casos de agressões que cresceram de forma exponencial no ano de 2022 e também mostrar que os profissionais de enfermagem não são culpados pela falta e demora de atendimento, precariedade nas unidades hospitalares.

Os diretores do Sindate no Ato Saúde sim, violência não. Realizado na Rodoviária do Plano Piloto

É importante ressaltar que só neste primeiro semestre o número de casos de agressões já ultrapassou o do ano anterior.

O sindicato também lançou uma pesquisa para reunir o quantitativo de agressões e posteriormente levar ao conhecimento da Secretaria de Saúde e cobrar uma resolução dessas ocorrências.

Além disso, o Sindate planeja continuar as ações de conscientização até que a realidade dentro das unidades do DF mude.