Na tarde da última quinta-feira (14/10) o Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou o pagamento da 3ª parcela do reajuste salarial dado aos servidores públicos do DF. Segundo o governo, o pagamento será realizado em abril de 2022.
Na lista de contemplados está a previsão de pagamento para servidores pelo descumprimento da lei nº 5.174/13 (que prevê a jornada de trabalho de 40h e o servidor só recebe 36h). Sendo assim, os Técnicos em Enfermagem receberão a tão esperada proporcionalidade das 4h.
O pagamento das 16h mensais é uma luta antiga do Sindate e foi motivo de uma greve de 30 dias em 2016 e vale lembrar que o deputado distrital Jorge Vianna (Podemos) se reuniu com o Governador Ibaneis Rocha e cobrou o pagamento das 4h. Em resposta, Ibaneis afirmou que se é um direito do servidor, vai ser cumprido. para ler a matéria.
A próxima medida realizada pelo GDF será enviar para a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) um pedido de ajuste no orçamento para liberação da verba necessária.
“Depois de todos esses anos esperando esse reconhecimento é merecido. Vale ressaltar que existem categorias que não vão receber a 3ª parcela como por exemplo os Técnicos em Enfermagem. Esperamos que o GDF pague as 4h que estão devendo e que posteriormente contemple a categoria com um reajuste salarial, já que o único benefício que tivemos foi a incorporação de gratificação que já havia sido paga para todas as demais categorias.” afirma o diretor do Sindate Newton Batista.
Em Comissão Geral, Sindate debate melhorias para servidores públicos
Ainda na tarde de quinta-feira (14/10), os diretores do Sindate Elza Aparecida, Isa Leal, Moisés de Miranda e Newton Batista estiveram presentes na Comissão Geral promovida pelo deputado Jorge Vianna (Podemos) na CLDF para debater as principais demandas dos servidores públicos. O pagamento da terceira parcela foi anunciado em primeira mão durante o debate.
A comissão tinha o objetivo de reunir os sindicatos de diversas carreiras do DF para discutir reajuste salarial, o fim da lei federal nº 173/2020 que congela gastos com quadro de pessoal e o auxílio alimentação para os profissionais da saúde também foi pauta.
Na ocasião, a diretora Elza Aparecida destacou: “ Estamos caminhando para 12 anos sem recomposição salarial e o pagamento das 4h será compatível com a 3ª parcela para a nossa categoria.”