Na manhã desta quarta-feira (18/08), o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) juntamente com a Polícia Civil esteve no PO 700, onde fica a sede do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IGES-DF) para cumprir mandado de busca e apreensão.
A operação tem o objetivo de investigar uma série de crimes relacionados a superfaturamentos em leitos de UTI fornecidos pelas empresas DOMED e OATI em 2020. As empresas forneceram 80 leitos: a Domed instalou 50 unidades no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM); a OATI forneceu 20 para o Hospital de Base e 10 para a UPA de São Sebastião.
A suspeita das autoridades é de que o IGES recebeu a verba alta e não investiu em materiais, medicamentos e quadro de funcionários para desempenhar suas funções nas unidades, o que pode ter resultado em mais mortes nas UTIS administradas pelo Instituto.
O diretor do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem, Newton Batista, afirma: “ “Não é possível que o governador não tome uma atitude em relação aos problemas do IGES. O Sindate tenta resolver a questão dos trabalhadores e toda vez que há caso de corrupção, se troca a direção e começamos a negociação do zero.”
Batista enfatiza: ” O IGES nem resolve o problema na saúde pública do DF e nem cuida dos trabalhadores que estão prestando serviço para o Instituto. E o prejuízo fica com a população e com os profissionais.”