O Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Distrito Federal (Sindate-DF), vem a público manifestar o seu repúdio diante dos atos de violência verbais proferidos de forma desrespeitosa por parte do enfermeiro Clério Menezes de Souza Soares, ao técnico em enfermagem e motorista do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Raimundo Paz Matos.
O fato ocorreu no último domingo (14/02), na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Samambaia, onde Clério foi questionado o motivo da recusa em realizar a triagem de paciente atendida pelo SAMU, alegando superlotação e falta de pontos de oxigênio no local, sendo constatado pela equipe que a unidade operava com poucos pacientes no horário, com a disponibilidade de diversos pontos de oxigênio.
Ao ser indagado novamente, o enfermeiro insistiu em não atender a paciente e solicitou que os profissionais do SAMU se retirassem da sala, para atender outra paciente de demanda espontânea. O profissional menosprezou o exercício profissional da equipe, ao proferir palavras em tom descortês, desrespeitoso e arrogante, quando afirmou em sua oratória que “estava com um monte de merda em sua porta, como um técnico e um motorista, acrescentando que os trabalhadores seriam “bostas”, devido registrarem a situação.
A equipe do SAMU alega que nenhuma medida foi adotada pela gestão da Unidade de Pronto Atendimento, sendo que a responsável pelo plantão administrativo, Jaqueline da Costa Souza, ameaçou acionar criminalmente a equipe e ligou para a Central de Regulação ressaltando que estava sendo agredida pela equipe e reforçando “que a unidade estava superlotada com pacientes internados até no chão.”
Atitudes dessa natureza são vigorosamente repudiadas pela direção do Sindate-DF, que zela pela proteção e segurança dos profissionais auxiliares e técnicos em enfermagem, estando atento às suas necessidades e anseios. O Sindicato cobrará uma posição do Instituto de Gestão Estratégica (IGES) e do Conselho Regional de Enfermagem (Coren) em relação à atitude do profissional enfermeiro, que fere a ética da conduta profissional, uma vez que o mesmo impôs seu cargo e sua função para desmerecer e fazer ameaças usando desta condição como prerrogativa.
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