Diretores do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem (Sindate-DF) Elza Aparecida e Moisés de Miranda, estiveram na manhã desta segunda-feira (14), no Hospital Santa Luzia, atendendo ao chamado de uma técnica em enfermagem da unidade hospitalar, que teria sofrido assédio moral pela chefia de enfermagem e constrangimento pela equipe de segurança.
De acordo com denúncia da técnica em enfermagem, recorrentemente estava sendo alvo de frequentes retaliações por parte da gestora de enfermagem, que estaria tratando de forma desigual os técnicos em enfermagem, especialmente em trocas de escalas, flexibilidade de horários e plantões, com a efetivação de duas advertência contra a profissional, uma pelo fato de ter reclamado por estar cuidando de três pacientes graves de UTI, estando acima do dimensionamento permitido.
Na última semana, após ser submetida a revista realizada de forma abusiva e em desrespeito à dignidade da trabalhadora por um segurança que atua no hospital, no dia seguinte, enquanto trabalhava, sem maiores explicações, a técnica foi convocada a comparecer na sala do chefe de segurança da unidade. Sem saber do que se tratava, questionou a sua coordenadora de enfermagem do que era a intimação, não tendo resposta da gestora. Nesse sentido, acionou o Sindate.
Os dirigentes do sindicato realizaram uma visita in loco para entender a situação e conversar com os gestores do hospital com o objetivo de sanar os problemas, no entanto, foram recebidos pelos responsáveis da unidade, mas sem respostas sobre o fato devido a regras impostas pela Rede D’or, sendo encaminhados para o setor de Recursos Humanos, onde foram informados que não sabiam do porquê o chefe de segurança estaria convocando a profissional.
Denúncias recorrentes
A diretora Elza Aparecida enfatiza que serão tomadas providências para inibir todo e qualquer tipo de assédio moral por parte de gestores do hospital, bem como de constrangimentos e pressões por funcionários de outras áreas. Diante da falta de respostas do hospital, Aparecida destaca que o Sindate enviará uma notificação extrajudicial para discutir pontos que não ficaram esclarecidos sobre os fatos ocorridos pela técnica. “Vamos continuar apurando todas as denúncias, pois o assédio influi na saúde e no desempenho do trabalhador” afirmou a diretora.