Por Rayane Fernandes
O tão sonhado concurso de remoção para os servidores da Secretaria de Saúde (SES-DF) está mais próximo de ser realizado. Uma reunião entre as entidades sindicais e a SES-DF foi realizada na manhã desta terça-feira (16) e teve como objetivo discutir os critérios que deverão ser adotados para a realização do concurso. O diretor Newton Batista, do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem (Sindate-DF) participou do encontro.
O processo, que ainda está em fase de discussão e, portanto, ainda não tem data definida para acontecer, já teve algumas definições. Ficou acertado que, em uma primeira etapa, o servidor terá a possibilidade de se movimentar internamente na superintendência que já atua. Ou seja, poderá solicitar o realocamento em outra unidade ou setor.
Após essa fase, será dado início ao concurso de remoção. O critério de escolha será a antiguidade e o desempate se dará por idade e residência próxima ao local do trabalho. Além disso, ficou acertado que as etapas do concurso serão feitas por carreira, ou seja, a previsão é que, mensalmente uma carreira seja contemplada com o concurso. Segundo a SES, essa é uma forma de facilitar o procedimento e torná-lo mais justo. As datas de realização para cada carreira deverão ser publicadas em uma só Portaria no Diário Oficial do DF. Já com relação à forma como será realizado, se presencial ou por meio de alguma plataforma, ainda será definida.
Para que o servidor não fique insatisfeito com o novo local de trabalho, ficou decidido que, após a remoção, ele terá 15 dias de adaptação. Caso não se adapte, poderá solicitar o retorno ao posto anterior. Além disso, o servidor que completar um ano de efetivo exercício na nova lotação poderá concorrer novamente. O déficit de vagas será apresentado na próxima reunião entre os sindicatos e a SES, prevista para ocorrer na semana que vem.
O concurso de remoção é uma solicitação antiga do sindicato e, para o diretor Newton Batista, é importante a participação da entidade nesse processo. “Temos que fazer valer a Lei Complementar 840, que prevê que o sindicato precisa ser ouvido em todas as etapas”, comentou. “Há muito tempo aguardamos por isso. É um direito do servidor. É uma melhora significativa na vida deles, pois há muitos que residem distante e essa é uma forma de valorizar o trabalhador, levando-o para mais próximo de sua residência”, finalizou.

