O dimensionamento nas unidades públicas de saúde foi o principal assunto discutido entre o Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem (Sindate-DF) e o Conselho Regional de Enfermagem (Coren-DF), em reunião na última segunda-feira (10).
Diante da sobrecarga de trabalho que os auxiliares e técnicos em enfermagem enfrentam diariamente pela falta de dimensionamento, o Sindate solicitou interdição ética ao Coren-DF, com vistas ao cumprimento da Resolução nº 543/2017, do Conselho Federal de Enfermagem.
De acordo com a diretora do Sindate Josy Jacob, a maior parte das reclamações que chegam ao sindicato estão relacionadas ao dimensionamento. “Estamos em uma fase insustentável. Precisamos unir forças. O pessoal está adoecendo e nós precisamos intervir”, comentou. “Não dá para ficar da forma que está. Com o auxílio do Coren será mais fácil resolver esse problema, por conta da autonomia que possui”, disse.
Segundo o presidente do Coren-DF, Marcos Wesley, o Conselho está estudando a melhor forma para tratar a situação. Marcos ressaltou que as ações do Coren são limitadas, já que é um órgão que fiscaliza o exercício profissional. “Nós temos processos de fiscalização em todas as instituições públicas e privadas. No entanto, não temos competência para responsabilizar a instituição”, explicou.
Além disso, o sindicato e o Coren discutiram a respeito da legalidade de algumas atividades realizadas pelos técnicos em enfermagem como padiolagem, curativos e aspiração de vias aéreas. Também participaram da reunião os diretores Elza Aparecida, Moisés de Miranda e Isa Leal e demais representantes do Coren.











