Assédio moral no ambiente de saúde, implementação do Iges e organização sindical foram os principais assuntos debatidos pela direção do Sindate-DF, em assembleia ordinária realizada na manhã desta quarta-feira (03/04), no auditório do Hospital Regional de Santa Maria.

Principal assunto na lista de reclamações e fato recorrente nas unidades hospitalares públicas e privadas do DF, e bastante prejudicial à saúde do trabalhador, o assédio moral foi o tema discutido pelo advogado do Sindate-DF, Dr. Dienner Almeida, que explicou os principais fatores caracterizados como assédio, além de informar o que deve ser feito, caso o profissional seja vítima.
A diretora de Comunicação e Imprensa do Sindate-DF, Isa Leal, chamou atenção dos profissionais com dados da pesquisa feita pelo sindicato, que apontou que mais de 83% dos trabalhadores da saúde já sofreram algum assédio moral no trabalho. Leal destacou o projeto de lei nº 253, de autoria do deputado Jorge Vianna, aprovado na CLDF na última semana, que visa inibir a prática de assédio moral nos estabelecimentos públicos e privados de saúde do Distrito Federal, além da campanha de combate e prevenção e assédio moral realizada pelo Sindate-DF, em que os denunciantes podem acessar uma plataforma disponibilizada pelo sindicato e realizar denúncias para que medidas sejam tomadas.
Transição Iges
A direção do Sindate-DF também abordou com os servidores a implementação do modelo de gestão do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF) no HRSM e elencou os principais pontos discutidos da reunião ocorrida na última semana com os superintendentes do Instituto. Os diretores do Sindate Newton Batista e Jacob destacaram que solicitaram aos gestores do Instituto para que os servidores que trabalharam no Hospital de Base e optaram por sair na implementação do IHB, em 2018, e que atualmente estão no HRSM permaneçam no hospital com a chegada do Iges.
Mudança de nomenclatura e plano de carreira
A diretora de Assuntos Jurídicos do Sindate-DF, Elza Aparecida, ressaltou sobre a mudança de nomenclatura proposta na pauta de reivindicações feitas pelo sindicato ao governador Ibaneis no início do ano, que muda de Auxiliar de Enfermagem para Técnico de Enfermagem. Aparecida reforçou que para haver o plano de carreira da categoria, é necessário a aprovação da mudança de nomenclatura. Elza também esclareceu as principais dúvidas dos servidores sobre a reforma da previdência, plano de saúde anunciado pelo governo e o pagamento da GATA e proporcionalidade.
O Sindate-DF reafirma o compromisso na defesa dos trabalhadores da saúde e da população do Distrito Federal.











