Assegurar os direitos dos servidores com a transição para o novo modelo de gestão implementado no HRSM e nas seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) foi o tema abordado pelos gestores da SES e do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges), durante reunião com os profissionais e representantes sindicais, ocorrida no auditório do Hospital Regional de Taguatinga (HRT).
Os gestores do Iges explicaram aos profissionais o organograma, bem como funcionará o novo modelo de gestão nas Upas e no HRSM. O diretor de Apoio Operacional do instituto, General Pafiadache e a diretora das Upas, Dra. Nadja Regina Cavalcante, detalharam dados e os resultados obtidos com a administração do Hospital de Base, a partir do serviço social autônomo (SAA).
A gerente de Profissionais Cedidos e Requisitados da Secretaria de Saúde, Letícia Dias, explicou detalhes da Portaria nº 213/2019, publicada nesta terça-feira (09), no Diário Oficial do DF, que define critérios nos casos de remoção dos que optarem por não ficar no Instituto. Dias destacou que os profissionais que optarem por permanecer nas unidades administradas pelo Iges serão mantidos, e os direitos inerentes aos concursados garantidos. Já os que optarem por sair, deverão indicar até três locais diferentes de preferência para remoção, através do site disponibilizado pela Subsecretaria de Gestão de Pessoas (SUGEP).
A direção do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem (Sindate-DF) esclarece que desde o anúncio do projeto de lei feito pelo governador Ibaneis no início do ano, contestou a ampliação do modelo de gestão implementado no Hospital de Base a outras unidades de saúde do Distrito Federal, já que considera como uma precarização das carreiras. O diretor do Sindate-DF, Newton Batista, salienta que o modelo de administração do Iges “não possui dados que comprovam melhorias na saúde e não traz a confiança ideal aqueles que têm a insegurança em manutenção de seus direitos e benefícios”. Batista enfatiza que o sindicato continuará atuando na fiscalização, cobrando para que os compromissos feitos pelos gestores do Instituto e da Secretaria de Saúde com os servidores sejam garantidos e respeitados.

