Por Rayane Fernandes

Para estreitar a relação e manter um diálogo saudável com os novos gestores da saúde, diretores do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem (Sindate-DF) reuniram-se, nesta quarta-feira (16), com a superintendente da Região de Saúde Sul, Elayne Rangel Marinho, que cuidará, pelos próximos anos, da saúde de Santa Maria e Gama.

Algumas demandas da categoria foram repassadas à superintendente, entre elas, o dimensionamento de pessoal no Pronto Socorro. “Gama e Santa Maria atendem uma região muito grande, o que sobrecarrega o trabalhador e prejudica a saúde do servidor. Inclusive, uma das nossas pautas de reivindicação com o governo é a implementação de uma política de saúde para os trabalhadores”, comentou o diretor do Sindate, Newton Batista.

Ainda com relação ao dimensionamento, a diretora de Assuntos Jurídicos, Elza Aparecida, comentou sobre a liberação de pessoal do pronto socorro para atuar em outros setores do hospital de Santa Maria. “Temos a informação de que cada técnico cuida de 10 a 12 pacientes, mas mesmo assim alguns são liberados para trabalhar em outra unidade. Como temos servidores assumindo o serviço além do dimensionamento estipulado e temos profissionais sendo liberados para outras unidades?”, questionou Elza.

Foram discutidas ainda pautas sobre a escala de trabalho na UTI Neonatal e da superlotação no centro obstétrico do Hospital de Santa Maria. Também foram abordadas as questões da Atenção Primária, emissão de atestados médicos e o desvio de função dos técnicos em enfermagem no transporte de pacientes.

A superintendente afirmou que muitas das questões abordadas pelo sindicato já estão sendo pensadas pela gestão. Sobre o relacionamento entre os servidores de diferentes categorias e dos servidores com a chefia, Elayne afirmou que é preciso que haja harmonia. “A gente precisa trabalhar de forma harmoniosa, mais flexível e levando em consideração as duas partes. Precisamos pensar no que fazer para melhorar. Sabemos das dificuldades e fragilidades e precisamos nos unir”, ressaltou.

Para o Sindate-DF, é imprescindível que os servidores sejam ouvidos e que haja colaboração entre as partes para que se tenha uma gestão adequada, pois quando a chefia trabalha bem e em parceria com o servidor, o serviço flui melhor.