Por Rayane Fernandes
O descaso do poder público nas salas amarela e vermelha do pronto socorro do Hospital Regional da Ceilândia (HRC) já se arrasta há meses. Equipamentos quebrados geram transtornos graves para os trabalhadores e para a população. O diretor Newton Batista, do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem (Sindate-DF) esteve no local nesta quinta-feira (10) e presenciou situações absurdas.
Com pacientes graves internados, o ar condicionado da sala amarela não funciona. A situação torna o local insalubre e com sério risco de infecção devido ao superaquecimento. “Precisamos tomar banho após o banho no leito para diminuir os riscos de infecção. A condição de trabalho está muito insalubre”, afirmou uma servidora.
Para o diretor do Sindate-DF, Newton Batista, é inadmissível que os servidores se exponham a esse tipo de situação. “Hoje tinha um paciente com bicho nos olhos. A alta temperatura do local ajuda a proliferar esse tipo de infestação”, comentou o diretor do Sindate-DF, Newton. “É inaceitável que os servidores corram riscos de infecção grave dentro do ambiente hospitalar por conta das más condições de trabalho”, disse.

Além disso, outro problema relatado foi a falta de monitores nas salas amarelas e vermelha do pronto socorro. Com 11 leitos no total, sendo seis na sala amarela e cinco na sala vermelha, apenas quatro monitores estão em funcionamento, sendo dois em cada sala. De acordo com os servidores, a situação é crítica para pacientes e trabalhadores. “Temos que escolher qual paciente vamos monitorizar”, afirmou uma técnica.
O Sindate-DF já está tomando as providências para rever a situação. O sindicato solicita que os profissionais denunciem situações parecidas, pois é por meio delas que conseguirá reforçar o trabalho que vem sendo realizado.











