Na manhã desta segunda-feira (05/03), a direção do Sindate foi apurar um fato ocorrido, na última quarta-feira (28/02), na Unidade Básica de Saúde do Cruzeiro, antigo Centro de Saúde nº 14, na qual os profissionais foram obrigados a aplicar vacina em uma criança, quando a mãe não apresentou a documentação de identificação física.
Os profissionais relataram ao sindicato que haviam se recusado no primeiro momento a aplicar vacina, uma vez que a responsável pela criança não estava com seu documento de identidade em mãos. No entanto, ao que parece, a família da criança conhece o Secretário de Saúde, e supostamente teria ligado para o responsável pela pasta, o qual, de acordo com os servidores, entrou em contato com a Diretoria Regional de Atenção Primária à Saúde (Diraps) do Cruzeiro, e autorizou que a vacina fosse aplicada.
Os servidores ficaram constrangidos e revoltados com a situação, uma vez que o correto é que os profissionais não apliquem a vacina na criança sem apresentação do documento dos pais, e ao passar por cima dessa orientação, o Secretário de Saúde, por ter influência, desrespeitou o serviço prestado pelos servidores.
A direção do Sindate entende essa atitude do Secretário de Saúde como assédio moral, já que mandou com que a vacina fosse administrada passando por cima do que é feito corretamente, o que corrobora com o famoso ‘jeitinho brasileiro’. “Assédio moral é uma situação muito comum na rede pública, mas além disso, existe ainda o risco de crianças roubadas em outros estados serem facilmente cadastraras na SES como se tivessem nascido aqui. E o Secretário de Saúde, como chefe, deveria ser o primeiro a dar exemplo e não usar de um poder para passar por cima de regras e favorecer seus conhecidos. Ele por ser operador do direito, deveria saber isso, e não ficar dando “carteirada”, critica o vice-presidente do Sindate, Jorge Vianna.
Confira o pronunciamento do vice-presidente do Sindate, Jorge Viana, feito em sua página do Facebook, aqui.
Ascom Sindate-DF








