Mais uma vez representantes de entidades sindicais se reuniram, na manhã desta segunda-feira (25/09), para traçar estratégias de mobilização e tentar impedir a aprovação do PLC 122/2017, que autoriza o Poder Executiva a mexer na previdência dos servidores públicos do Distrito Federal. A reunião ocorreu na sede do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), e contou com a participação de diversos representantes do funcionalismo público.

Foram colocadas em pauta a preocupação das categorias, tanto em relação ao parcelamento do salário como também a não garantia dada pelo governo em devolver esse dinheiro, que será mexido, caso o projeto seja aprovado. Além do mais, houve reclamação dos dirigentes sindicais quanto ao “debate” proposto pelo governo.

Na última quarta-feira (19/09), após reclamação dos sindicatos em afirmar que não houve debate por parte do GDF com os trabalhadores, o governo chamou os representantes sindicais para uma “conversa”, ao qual foi considerada pela maioria mais como uma palestra, uma vez que não foram sanadas, e o que se sentiu foi a pressão do governo, em afirmar reiteradamente que essa era a única saída, e caso o PLC não fosse aprovado o salário seria parcelado.

Reunião colégio de Líderes

WhatsApp Image 2017-09-25 at 17.40.05Ainda na reunião pela manhã, os sindicalistas receberam a informação de que já estava certo de o projeto entrar em votação amanhã (26/09). E em reunião no Colégio de Líderes, na tarde de hoje, a informação foi confirmada. De acordo com o líder do governo, deputado Agaciel Maia (PR), ficou decidido que amanhã o projeto será votado como primeiro item da pauta. “Serão colocados para avaliação e votação do Plenário tanto o projeto original do governo, como os dois substitutivos, quem tiver os 13 votos vai vencer”, afirmou o deputado.

Os sindicatos que aguardaram na CLDF o final da reunião do colégio de líderes, não ficaram surpresos com a decisão dos deputados, no entanto, deixaram clara suas opiniões. “Todo mundo já sabe qual a nossa opinião, é não. Não ao projeto original, não ao substitutivo. A gente não quer que mexa em absolutamente nada do dinheiro dos aposentados, e amanhã a gente espera a categoria para participar dessa votação”, afirma o vice-presidente do Sindate-DF, Jorge Viana.

O Presidente do Sindicato dos Técnicos em Laboratórios, André Ângelo pede o apoio de todas as categorias para fortalecer o movimento de amanhã. “ Esperamos agora contar com o apoio de todas as categorias, principalmente nós da saúde, porque o que vimos é que o governo vai passar o rolo compressor em todo nós”, declara.

Serviço:

Arte: Alex Dourado
Arte: Alex Dourado

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Evely Leão