O Sindate juntamente com os trabalhadores e o Conselho de Saúde do Guará impedem a remoção dos servidores e pacientes do Centro de Trauma do Hospital Regional do Guará para o Hospital de Base do Distrito Federal. Os usuários com o apoio dos sindicatos não irão permitir que seja “fechado” o centro de trauma do HRGu.
Na manhã desta quarta-feira (12/07), os servidores solicitaram a presença do Sindate e informaram ao sindicato que havia uma determinação da Secretaria de Saúde, para que os servidores do Samu, que atuam no Centro de Trauma, assim como os pacientes, fossem removidos para o Hospital de Base em até 72 horas, o que pegou todo mundo de surpresa.
Os servidores ficaram apavorados com a ordem, uma vez que existem pacientes graves internados na sala vermelha, e realizar uma transferência assim poria em risco a vida desses pacientes. Além disso, com a remoção dos servidores do Samu para o Hospital de Base, quem assumiria o Centro de Trauma seria o próprio hospital, que além de não ter Recursos Humanos suficiente, não têm preparo adequado para assumir um setor desse nível de complexidade. “Já é difícil para gente que é treinado fazer esse serviço diariamente, imagina para quem não recebeu esse treinamento. ”, questiona servidor do Samu.
Deliberação
Após diversas especulações dos servidores e usuários em relação ao que estava acontecendo, o Sindate junto com o Sindicato dos Enfermeiros e o Conselho de Saúde do Guará e do DF, reuniu todos os servidores no auditório do hospital para tentar entender e tomar as devidas providências, eis que surge um documento da Secretaria de Saúde, que até o momento não existia, oficializando a determinação.
Tal documento serviu para que o Conselho de Saúde se posicionasse e deliberasse junto com os trabalhadores e usuários que nenhum servidor, paciente ou equipamento fosse retirado do Centro de Trauma do Guará. O diretor do Sindate, Newton Batista afirma que sindicato não irá permitir que os pacientes sejam removidos e pede para que o Conselho de Saúde do Guará e todos os usuários fiquem bastante atentos quanto as estratégias da Secretaria de Saúde.
Por Evely Leão