Em atividade desde o início do mandato do governador Rodrigo Rollemberg (PSB), o decreto de emergência na saúde venceu no domingo, e ainda não foi renovado. A Secretaria de Saúde afirma que ainda está analisando uma nova prorrogação. Seria o sétimo decreto consecutivo.
A declaração dá segurança jurídica para que a Secretaria de Saúde (SES) realize compras sem licitação, em caráter emergencial, visando a agilidade da operação. Apesar de o decreto dar maior facilidade de aquisição de contratos de serviços e materiais para a rede pública de saúde, parte dos problemas se mantiveram. Em julho de 2015, por exemplo, haviam 70 tipos de medicamentos em falta na Farmácia Central. Segundo a SES, o número variou ao longo dos meses, mas hoje já são 90 remédios em falta no estoque.
De acordo com o governo, todos os medicamentos pendentes estão com processo de compra em andamento.
Também em falta há quase dois meses está o conserto de um dos dois únicos aparelhos de radioterapia da rede pública. A secretaria afirmou ao Destak que até o final do mês o equipamento estará funcionando. Enquanto isso, 800 pacientes aguardam o exame. A maior parte do atendimento está sendo encaminhado ao Hospital Universitário de Brasília.
Fonte: Destak