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Apesar da luta dos trabalhadores junto com os movimentos e centrais sindicais de todo o Brasil, nos últimos meses, o governo Temer conseguiu o que queria e, na noite da última terça-feira (11/07), o plenário do Senado aprovou o Projeto de Lei da Câmara (PLC 38/2017) de “reforma” da legislação trabalhista. O texto foi aprovado sem mudanças, conforme queria o governo, e agora segue para sanção do presidente.

Foram 50 votos a favor, 26 contrários e uma abstenção. Mais uma vez o Senado Federal não cumpriu o seu papel de representante dos estados, e foi de encontro com a vontade dos trabalhadores brasileiros. Que tipo de representantes são esses que só aprovam projetos quando lhes convêm? É lamentável ver um congresso que só se preocupa com interesses particulares, e mais triste ainda é o Distrito Federal ter como representantes oito deputados federais e três senadores que se preocupam em partes com os interesses da população do DF.

O PLC 38 altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), e prevê pontos que poderão ser negociados entre empregadores e empregados, em outras palavras, os trabalhadores brasileiros, que já se encontram numa situação complicada de retirada dos direitos, agora serão massacrados, uma vez que esse projeto foi feito de forma injusta e cruel, sem amplo debate com a sociedade, e só prejudica a classe trabalhadora.

Confira como os deputados e senadores do DF votaram:

Deputados contra:

  • Augusto Carvalho (SD)
  • Érika Kokay (PT)
  • Ronaldo Fonseca (PROS)
  • Rôney Nemer (PMDB)

Deputados a favor:

  • Alberto Fraga (DEM)
  • Izalci (PSDB)
  • Laerte Bessa (PR)
  • Rogério Rosso (PSD)

Senador contra

  • Reguffe (Sem Partido)

Senador a favor

  • Cristovam Buarque (PPS)

Obs: Hélio José (PMDB) não compareceu na sessão

Por Evely Leão