Na última quinta-feira (01/12) as servidoras da Secretaria de Estado de Saúde (SES-DF) que deixam seus filhos na creche do Hospital de Sobradinho foram informadas que a partir do dia (02/12) a creche estaria encerrando suas atividades e que as mães não poderiam mais deixar as crianças no local.

Na manhã desta quinta-feira (08/12), após uma semana do fechamento da creche, as mães da comunidade juntamente com a o Conselho Regional de Saúde organizaram um protesto em frente à creche fechada e chamaram o Sindate para dar apoio. Todos ficaram desesperados com a orientação que foi passada pela direção do Hospital Regional de Sobradinho. Foi uma decisão unilateral da Superintendência da Região Norte que está prejudicando mais 60 famílias entre elas mães servidoras da SES-DF e a comunidade de forma geral.

A técnica em enfermagem Carolina Tereza está muito preocupada com a situação, a servidora da SES-DF tem dois filhos que estudam na creche há mais de 3 anos e que agora se encontram numa situação complicada após o fechamento da creche. “Nós estamos sem saber o que fazer, tem pais que estão tendo que faltar ao trabalho e outros como eu estão deixando os filhos com os vizinhos”, explica Carolina.

08122016_02A presidente do Conselho Regional de Saúde de Sobradinho, Maria Pureza convidou a diretora de Assuntos Jurídicos do Sindate, Elza Aparecida, no sentido de unir forças entre servidores e comunidade para não permitir o fechamento da creche e ao mesmo tempo buscar a legalização da creche. “É uma situação desumana, pois tanto as mães quanto as crianças foram pegas de surpresa. Por esse motivo, o Sindate buscará as medidas políticas, administrativas e jurídicas cabíveis para manutenção da creche”, declara Elza Aparecida.

O defensor público, Kleber Vinicius Melo, a convite do Conselho Regional de Saúde está atuando juridicamente quanto a abertura imediata da creche e a legalização. Caso a Secretaria de Estado de Saúde não reconsidere a decisão do fechamento, as mães poderão entrar com uma ação popular para manutenção da creche.

Por Evely Leão