A direção do Sindate juntamente com representantes de outras entidades sindicais foi convidada para participar de uma reunião com o chefe da Casa Civil, Sergio Sampaio e o Secretário de Fazenda, João Antônio Fleury, na tarde desta sexta-feira (18/11), no qual foi apresentado o fluxo de caixa de 2016 do GDF.

Na ocasião, foi questionado aos representantes do governo a comparação das tabelas de despesas do GDF de 2015 com a 2016 e não apenas a apresentação do fluxo de caixa deste ano. Além disso, o vice-presidente do Sindate, Jorge Viana, indagou os secretários que estavam presentes por que que o governo esconde da população a receita do fundo constitucional ao falar para a imprensa que o servidor consome cerca de 80% da arrecadação mensal do GDF.

“Se nós temos 1,1 bi do fundo constitucional e mais 1,2 bi de arrecadação, menos 900 milhões, qual o percentual que sobra? Então, se nós temos aí uma arrecadação de mais de 2 bi por mês por que o governo não consegue arcar com a folha de pagamento e ainda investir no estado?

Após vários sindicatos terem feitos suas indagações, cobrando não apenas o cumprimento das leis, mas também as condições de trabalhos as quais os servidores têm para realizar seus serviços, a diretora do Sindate Josy Jacob fez um desabafo enquanto servidora da Secretaria de estado de Saúde (SES-DF).

Diretora Josiane Jacob
Diretora Josiane Jacob

“Eu não vou mais questionar em relação às planilhas que foram apresentadas, para isso nós temos o Tribunal de Contas o qual a gente pode acionar e o TCDF irá nos dizer como que estão as contas do governo. Eu só pedi oportunidade para falar porque está difícil. Tudo bem, não tem dinheiro, beleza. Eu não vou aqui mais questionar questões financeiras, porém, o senhor secretário precisa chamar o sindicato para conversar pelos menos sobre as nossas condições de trabalho”, desabafa Josiane Jacob.

Antes de sair da reunião, o chefe da Casa Civil Sergio Sampaio, marcou uma reunião com a direção do Sindate para próxima quinta-feira (24/11) às 11h no Palácio do Buriti para discutir as reivindicações da categoria e o que foi cobrado pelos diretores na reunião.

 Por Evely Leão