O depoimento de Marco Júnior à CPI da Saúde, marcado para acontecer na manhã desta quarta-feira (24/08), não foi realizado. O ex Subsecretário de Logística e Infraestrutura está amparado por um Habeas Corpus, desde a primeira convocação à CPI. Os parlamentares não obtiveram êxito na tentativa de retirar o habeas corpus de Marco Júnior e deram prosseguimento a outros assuntos concernentes à CPI.
“O advogado do sr. Marco Júnior informou que ele não viria, e eu particularmente até prefiro assim, já que tem habeas corpus que o protege e não vai falar, então é melhor que a gente ganhe tempo”, afirma o presidente da CPI da Saúde, Wellington Luiz. Ele informou aos parlamentares que gostaria de fazer uma reunião em sigilo, por se tratar de uma questão extremamente importante e de caráter reservado, com investigações ainda em andamento.
Foram convidados Agentes, Delegados e Membros da Procuradoria para acompanhar a reunião.
Convocações e quebra de sigilo
Além do empresário, Afonso Assad, que segundo os áudios de Liliane Roriz, não aceitou pagar propina para liberação das emendas, os distritais também aprovaram a convocação do defensor público André Moura, que acompanhou cerca de seis depoimentos no Ministério Público, entre eles do próprio Afonso Assad e de Liliane Roriz.
Além da quebra dos sigilos das empresas que prestavam serviços de UTI ao Governo do Distrito Federal e de seus sócios majoritários, foi aprovado pela comissão a quebra do sigilo de Marcello Nóbrega, ex-Subsecretário de Administração Geral da Secretaria de Saúde, apontado como um dos operadores de um esquema de propina na pasta.
Depoimento de Ricardo Cardoso do Fundo de Saúde
O depoimento de Ricardo Cardoso, que estava marcado para ocorrer na manhã desta quinta-feira (25), foi remarcada para o período da tarde do mesmo dia. Em justificativa enviada à Comissão, Ricardo Cardoso disse não poder comparecer no horário marcado porque foi convocado a prestar depoimento à Polícia Civil.
Por Ana Comarú