Foto: Rafaella Felicciano/Metrópoles

Na manhã desta quarta-feira (17), o jornalista Caio Barbieri, acompanhado do advogado, foi ouvido pela CPI da Saúde. O ex-assessor de imprensa da Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer do Governo do Distrito Federal, Caio Barbieri, exonerado na segunda-feira (25/7), é um dos interlocutores nas conversas gravadas pela sindicalista.

Segundo Barbieri, cumprindo com o “dever de cidadão”, apresentou as denúncias feitas pelo ex-subsecretário de Infraestrutura e Logística do GDF, Marcos Júnior, sobre a existência de um “cronograma da corrupção” a seu superior imediato, o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio e também ao então diretor da Polícia Civil, Eric Seba.

O jornalista que já trabalhou para o sindicato que Marli preside, confirmou a autenticidade da conversa que fora gravada pela sindicalista, com a participação dele, na qual ouviram em detalhes a denúncia apresentada por Marcos Júnior. Barbieri garante que não sabia estar sendo gravado na época, apesar de ter desconfiado.

O deputado Wasny de Roure (PT), fez diversas perguntas ao jornalista, que deixou muitas informações consideradas relevantes para serem respondidas em reunião reservada, ao final do depoimento público na CPI. Entre as questões a serem respondidas em sigilo, é se o jornalista sabia da participação de empresas e políticos no suposto esquema de favorecimento de pagamento de contratos, no âmbito da Secretaria de Saúde e se tinha informações sobre a denúncia apresentada por Marco Júnior, de que houve destinação de recursos do suposto “esquema” para aplicação da reforma na residência oficial do governador Rodrigo Rollemberg.

Novos depoimentos – Está confirmada para amanhã (18), às 10h, no plenário, a oitiva do ex-secretário de Saúde do DF, Fábio Gondim e na sexta-feira (19) será a vez do depoimento do ex-subsecretário de Administração Geral do GDF, Ricardo Nóbrega.

Por Ana Comarú