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Após a posse de 585 novos servidores na Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF), preocupados, os concursados que aguardam nomeação, recorreram ao Política Distrital para saber quando devem ocorrer nova nomeações. Embora ainda não haja definição de data por parte da SES-DF, uma entrevista ao Bom Dia DF na TV Globo, na manhã de quinta-feira (28/Abr), o secretário de Saúde, Humberto Fonseca em falou sobre o assunto.

Na entrevista Fonseca, reafirmou que deve realizar novas nomeações, o que depende de aprovação da Governança, órgão do GDF composto por Casa Civil e as secretarias de estado de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) e de Fazenda (Sefaz).

“Enviamos a Governança um estudo para substituir horas extras por novas nomeações e por aumentos de carga horária mesmo porque estamos tendo dificuldade já há alguns meses de conseguir profissionais fazer horas extras muitas vezes se recursam a fazer as horas extras até porque havia um atraso que chegou a quase seis meses na nossa gestão. Agora nós conseguimos pagar três meses em um mês e no próximo pagamento teremos o pagamento de fevereiro já junto com a folha que virá em maio e nós esperamos regularizar para que tenhamos o prazo máximo de 60 dias para o pagamento de horas extras regularmente no Distrito Federal.”.

Déficit de servidores

O Secretário afirmou ainda haver um déficit entre 2000 e 3ooo servidores na Rede. De acordo com Fonseca, a redução de carga horária realizada “em momentos anteriores”, do dia para a noite a SES-DF, fez com que a Secretaria perdesse entre 2 mil e 3 mil técnicos em enfermagem.

“Hoje temos um problema muito sério em relação à abertura de leitos, a abertura de leitos de UTI e muito em função dessa dificuldade de compor as equipes já que há padrões bem definidos de quantos profissionais tem que ter por leito aberto.”.

Atenção primária

Fonseca falou ainda da necessidade de reforçar a atenção primária com o fortalecimento do Saúde da Família. Segundo o Secretário, estratégia adotada para para evitar a sobrecarga nas emergências.

“65% dos atendimentos de emergência eles são evitáveis com ação de atenção primária. Então reduzindo essa demanda e ao mesmo tempo fazendo a manutenção fazendo o abastecimento dos hospitais de forma que haja infraestrutura para funcionar nós acreditamos que vai haver uma melhora no Distrito Federal.”.

Por Kleber Karpov – Política Distrital