No início do mês de fevereiro o vice-presidente do Sindate Jorge Vianna acompanhado do diretor do Sindate, Newton Batista foram convocados pelo Sindicato da Enfermagem (SEET) que é composto por enfermeiros, técnicos e auxiliares de Palmas – Tocantins para deflagrar greve geral da categoria.
Após mais de 30 dias de greve o SEET continuava tendo dificuldade em negociar com o governo de Tocantins. Nesse período, nenhum acordo havia sido feito entre sindicato, categoria e governo e, os profissionais continuam firmes e fortes em continuar no movimento.
Todavia, como já havia se passado mais de 30 dias que a categoria estava no movimento paredista, o governador Marcelo Miranda entrou com o pedido de ilegalidade da greve, entretanto, o pedido ainda não havia sido julgado.
Por esse motivo, o presidente do SEET, Claudean Pereira convocou novamente a direção do Sindate representados pelo vice-presidente do sindicato, Jorge Vianna e do diretor, Newton Batista para ajudarem nessa mediação com o governo.
A direção do Sindate aceitou novamente o convite e viajou de Brasília na sexta-feira (04) para ajudar os colegas da enfermagem de Palmas – TO. Com a ajuda da categoria, o Sindate organizou uma carreata/passeata com os profissionais e deram uma volta pelo centro de Palmas e, simbolizaram a morte da saúde pública em frente a Secretaria da Administração.
Durante a carreata, o vice-presidente do Sindate, Jorge Vianna recebeu uma ligação do governo de Tocantins, o secretariado do governo pediu aos presidentes que se reunissem no Palácio Araguaia às 19h.
A negocição
Assim que a carreata terminou, o vice-presidente do Sindate, Jorge Vianna junto com o presidente do SEET, Claudean Pereira e mais três delegados sindicais foram para a reunião com o secretário de saúde Marcos Esner Musafir e o secretário de administração, Geferson Barros.
Na ocasião, os diretores apresentaram a proposta da categoria e o governo não aceitou e fez uma contraproposta, que consistia em a categoria retornar aos postos de trabalho antes da segunda-feira (07), e no dia seguinte, terça-feira (08) o governo abriria um canal de negociação com a categoria. Entretanto, caso a categoria não voltasse, na segunda-feira o pedido de ilegalidade da greve iria ser julgado, o pontos seriam cortados, além de outros benefícios que seriam retirados.
Com isso, a direção retornou a assembleia para passar as informações que tinham acontecido na reunião à categoria. Após inúmeros questionamentos e colocações de muitos profissionais insatisfeitos com o resultado da reunião, a categoria decidiu por unanimidade pela suspensão da greve.
Os profissionais retornaram as atividades na manhã do sábado (05), todavia, caso o governo não cumpra o que prometeu, a categoria retornará ao movimento paredista.
Por Evely Leão