Após muitas reuniões e cobranças do Sindate e demais entidades sindicais, finalmente a resposta quanto ao abono do ponto da greve dos servidores saiu. A decisão foi tomada em reunião com o Governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg e o Secretário de Saúde, Fábio Gondim, na manhã da quarta-feira (24).

Os dias de greve serão abonados do dia 07 ao dia 28 de outubro. Os demais dias que a categoria ficou na greve, a partir do dia 29 de outubro até o dia 06 de novembro serão repostos em até seis meses. Os médicos também receberam os valores descontados pela greve. Portanto, aqueles que se anteciparam e pagaram as horas de greve, deverão refazer a contagem das horas.
As negociações

Na última reunião da Mesa de Negociação do SUS, realizada no dia 28/01 no Conselho de Saúde do DF, os sindicatos fizeram uma proposta a subsecretária de Gestão de Pessoas da SES/DF, Flávia Cáritas, que consistia em abonar os dias de greve de todas as categorias profissionais da SES/DF até o dia do julgamento do último recurso dos sindicatos citados na ação judicial que tratou da ilegalidade da greve.

A subsecretária acolheu a proposta e pediu que os sindicatos formalizassem o pedido para que ela pudesse levar para o Secretário de Saúde. Todos os sindicatos presentes assinaram o documento para que o problema fosse logo resolvido. Todavia, desde essa última reunião que o Sindate aguardava uma resposta da Secretaria de Saúde.

Dessa forma, a direção do Sindate recorreu ao vice-governador Renato Santana para pedir ajuda, pois o dia 20 de fevereiro se aproximava e nenhuma resposta havia sido dada. Renato se comprometeu em não deixar que houvesse o desconto no forponto e garantiu que o servidor não teria prejuízo.

Assim, na sexta-feira (19) a subsecretária de Gestão de Pessoas da SES/ DF, Flávia Cáritas emitiu um documento explicando aos gestores dos hospitais que enquanto não terminasse as negociações não haveria corte do ponto.

No entanto, na terça-feira (23) o Sindate participou da reunião ordinária no Conselho de Saúde do DF e o Secretário de Saúde, Fábio Gondim também estava presente e afirmou que levaria o problema do abono de ponto e ou compensação das horas ao governador. Disse ainda que como secretário de Saúde, entendia que esse problema já havia passado da hora de ser resolvido.