Na manhã desta terça-feira (19) o Sindate participou da mesa de negociação permanente do SUS-DF realizada na sede do Conselho de Saúde do Distrito Federal. A reunião teve contou com a participação de gestores da Secretária de Saúde e governo do Distrito Federal.

Na ocasião foram discutidos temas como a infraestrutura do serviço de saúde, a efetiva participação dos conselhos na campanha da Dengue no DF, abono dos dias parados da greve, entre outros.

No primeiro momento, o Secretário de Saúde do DF Fábio Gondim apresentou os novos superintendentes e explicou como funcionaria. As 15 coordenações gerais de saúde subordinadas à pasta – que incluem os centros de saúde, as Unidades de Pronto Atendimento (UPA), os Centros de Apoio Psicossociais (CAPs) e demais unidades assistenciais e administrativas – serão agrupadas em sete regiões de saúde (centro-sul, centro-norte, oeste, sudoeste, norte, leste e sul). Elas serão comandadas por um superintendente, que terá autonomia administrativo-financeira, de forma gradativa.

O secretário e todos os superintendentes estão confiante em relação a descentralização. “Eu estou convicto de que vai dá certo”, declara. Para Dra. Denise Bonfim, superintendente da região centro-sul, com essa regionalização cada representante irá ter possibilidade de execução com a responsabilidade e compromisso de ofertar melhoria e assistência a população.

20/01/2016

O presidente do Sindate, João Cardoso aproveitou a oportunidade para falar sobre a saúde do trabalhador no que tange a licença médica. O Presidente, na sua fala, pediu a todos os gestores presentes a implantação da Saúde do Trabalhador no SUS. “Como eu, enquanto servidor da saúde, posso cuidar bem de um paciente se eu não estou bem fisicamente, se a minha saúde está fragilizada?”, declara.

Dengue no DF

O subsecretário de Vigilância à Saúde da Secretaria de Saúde, Tiago Araújo Coelho também compareceu a reunião para falar sobre a campanha de combate ao mosquito aedes aegypti que é o transmissor da dengue zika chikungunya.

De acordo com o secretário, o Ministério da Saúde divulgou que 2015 foi o ano do maior número de casos de dengue no Brasil. Foram mais de 860 brasileiros que morreram por dengue no Brasil e 26 mortes no DF.

Dias parados

Outro ponto que foi bastante discutido na mesa de negociação foi em relação ao abono dos dias parados da greve. Representantes de entidades sindicais presentes questionaram a isonomia do tratamento entre as categorias, uma vez que algumas categorias tiveram seu ponto abonado e outras não.

De acordo com o João Cardoso, essa questão deve ser resolvida imediatamente. “A categoria está sendo pressionada pela chefia a devolver as horas da greve que ficou decidido que seriam negociadas no grupo de trabalho”, explica. Ainda segundo Cardoso, o Grupo de Trabalho deveria levar mais a sério as reuniões que são desmarcadas constantemente.

Na ocasião o Secretário de Saúde afirmou que com essa mesa de negociação levando a sério seu trabalho, essa questão dos dias parados durante a greve vai evoluir para esse caminho, o do abono.

Falou ainda sobre a pecúnia, “Os servidores estão correndo para se aposentar porque corre o risco da pecúnia acabar, isso não existe, essa conversa não nunca houve”. Godim afirma que jamais teve notícia de que está se debatendo esse assunto.

20/01/2016

E para finalizar, o secretário falou a respeito das horas extras que já foram lançadas no sistema e a secretaria de saúde só está aguardando a autorização da secretaria de planejamento para realizar o pagamento que sairá ainda este mês de janeiro.