Após a direção do Sindate e os Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do sindicato juntamente com alguns servidores da Saúde e concursados da (SES-DF), que aguardam nomeação, terem entregado um abaixo-assinado ao promotor de Justiça, Jairo Bisol, da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus), no Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) no dia 19 de outubro deste ano, o MPDFT se posicionou contra a terceirização da saúde pública.

Em menos de dez dias, a ação realizada pelo Sindate surtiu efeito positivo, pois foi expedido um documento pelo MPDFT e o Ministério Público de Contas (MPC/DF) recomendando que o Governo do Distrito Federal (GDF) não terceirizasse os serviços públicos de saúde nem os repassasse para a iniciativa privada.

Além disso, o órgão pediu medidas urgentes para garantir o uso do tomógrafo computadorizado que se encontra com o Corpo de Bombeiros Militar do DF. E solicitou que a Secretaria de Saúde desse início ao processo licitatório para o serviço de fornecimento de alimentação hospitalar.

Nos estados onde existe esse tipo de gestão está comprovado que não houve melhora no atendimento, sendo também uma forma mais fácil de desviar verbas públicas, e a população mais carente sofre, pois o atendimento acaba ficando precário. Nessa luta, tanto o trabalhador quando a população sai perdendo.

Para diretora do Sindate, Josiane Jacob, “Os hospitais gerido por O.S. é uma forma de mascarar a saúde, pois haverá uma diminuição de atendimento e o repasse de verbas públicas continuará sendo o mesmo ou até maior que o repasse atual, porém os atendimentos tentem a diminuir, a população precisa saber disso”, relata.

18/11/2015

Por Evely Leão