Na manhã desta sexta-feira (23) o governador Rodrigo Rollemberg convocou a imprensa e anunciou que os reajustes das 32 categorias só poderão ser pagos a partir do dia 1º de outubro de 2016. E ainda confirmou que não haverá pagamento de retroativo.
O governo mais uma vez não cumpriu o que prometeu. Na última reunião realizada na Câmara Legislativa, na terça-feira (20) com representantes do governo, líderes de partidos e sindicato ficou acordado que o GDF tinha até sexta-feira (23) às 12h, para apresentar uma proposta aos sindicatos.
No entanto, o governador não chamou os sindicatos e apresentou a proposta somente para outubro do ano que vem. Os representantes de entidades sindicais ficaram revoltados novamente com a postura do governador em não chamar os sindicatos para conversar.
A ideia era que as lideranças sindicais recebessem o calendário de pagamento e levassem a proposta para as categorias deliberarem. Caso a proposta fosse aprovada nas assembleias, que seriam convocadas por cada sindicato, a Câmara Legislativa iria iniciar a votação dos projetos de lei de interesse do Executivo.
Como isso não aconteceu, a direção do Sindate se reuniu em assembleia com a categoria e apresentou a proposta feita pelo governador. A direção do sindicato não esperava outra reação dos profissionais a não ser a continuação do movimento.
Mais de dois mil técnicos em enfermagem participaram assembleia realizada em frente ao ginásio Nilson Nelson, às 14h, na tarde desta sexta-feira (23). Os profissionais se mostraram mais dispostos a lutar pelos seus direitos e continuar na greve.
Outras deliberações também foram aprovadas, como a entrega do protocolo de ação contra o governador Rodrigo Rollemberg, por improbidade administrativa por ele não ter cumprido leis que foram aprovadas e julgadas como legais. Além de um ato unificado marcado para próxima terça-feira (27) para pressionar os deputados a não votar em nenhum projeto que venha do Buriti.
Por Evely Leão