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Por Kleber Karpov

A diretoria do Sindate fez uma visita a Unidade de Pronto Atendimento do Núcleo Bandeirante (UPA-Bandeirante), nessa sexta-feira (23/5), após receber denúncias de vários servidores daquela unidade em relação às práticas de abuso de poder, assédio moral, algumas que ferem os princípios dos direitos humanos, por parte do diretor da Upa, Dr. Edwin Antônio Solorzano Castillo, que assumiu a unidade há pouco mais de 15 dias, contra os profissionais de enfermagem, da administração e de outros setores.

Em poucos minutos de conversa com os servidores de vários setores, os diretores do Sindate receberam informações das ações abusivas de Dr. Castillo. Entre as principais reclamações dos servidores estão supostos abusos por:

  • Disponibilizar de servidor por motivo torpe;
  • Submeter servidores a constrangimentos;
  • Privar e intimidar servidor de descanso;
  • Discriminar servidores terceirizados;
  • A insatisfação é tanta que servidores de áreas administrativas e de outros setores da UPA-Bandeirante se uniram aos profissionais de enfermagem, representados pelo Sindate, para conversar com os diretores do Sindicato e pedir que se tome alguma providência.

    O diretor jurídico, Newton Batista, afirma que: “Alguns dos servidores estão com receio de falarem, por estarem em estágio comprobatório.”, afirma ao observar que esses profissionais também têm os direitos garantidos por Lei: “nesse caso, não precisam achar que serão punidos ou exonerados por denunciar esse tipo de truculência, pois serão assistidos por nós.”, complementa Batista.

    Para o vice-presidente do Sindate, Jorge Vianna: “O que vimos e ouvimos nessa unidade é estarrecedor. Como o diretor não está na unidade, devemos retornar na próxima semana para ouvi-lo, junto com o Conselho de Saúde do DF e com um representante dos direitos humanos.”, afirma.

    Ainda segundo Vianna, após observar os beliches sem grade e colchão e um amontoado de bolsas de servidoras, acomodadas no chão em um canto da sala de descanso: “O que temos aqui é inadmissível, vai contra as normas do bom senso de qualquer gestor da saúde. Estamos aqui para apurar as denúncias e se for necessário tomar todas as providências cabíveis para inibir esse tipo de ação.”, completa Vianna.



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