Os diretores do Sindate-DF Newton Batista e Moisés de Miranda estiveram na manhã desta quarta-feira (09), na Unidade Básica de Saúde Nº 2 de Samambaia para apurar denúncias de descontos nos contracheques de servidores devido a antigos erros administrativos da unidade. Segundo relatos dos profissionais, os abatimentos nos salários se referem a licenças e afastamentos do período de 2017 a 2018, que estariam sem os comprovantes e declarações no SEI, em virtude de erros dos responsáveis pelo departamento de gestão de pessoas do centro de saúde, que supostamente não enviaram ou perderam os documentos.
Devido os problemas, os servidores que tiveram as deduções, estão sendo prejudicados com altos valores descontados nos contracheques. A orientação da gerência de pessoas é para que os profissionais se desloquem à unidade administrativa para assinarem novamente as folhas de ponto dos respectivos períodos que estiveram afastados e apresentem novamente atestados já emitidos e apresentados há mais de dois anos.
O diretores do Sindate-DF, após ouvirem os servidores, estiveram na Policlínica de Taguatinga e enfatizou aos gestores responsáveis pelo setor de pessoas a importância dos erros administrativos não serem atribuídos aos trabalhadores. “Se está lançada que o trabalhador esteve de licença ou afastamento naquele período e cobrar desse servidor o comprovante agora, não concordamos. Deve cobrar dos responsáveis pelo setor da unidade não atribuir essa responsabilidade com uma penalidade ao trabalhador”, ressaltou. Batista também sugeriu a gerência de pessoas que cesse os descontos nos contracheques dos servidores, até que haja uma solução para o problema.
A direção do Sindate esclarece que a responsabilidade do controle de folhas de ponto da unidade de saúde não é dos auxiliares e técnicos em enfermagem e orienta os profissionais a não se deslocarem com documentos à Policlínica de Taguatinga para assinarem novamente as folhas de ponto. O Sindate espera que os gestores da unidade tomem providências para evitar que os trabalhadores continuem sendo prejudicados devido a erros administrativos.








