Foto: Chico Ferreira/ Câmara Federal

A PEC que chegou hoje (06/12) à Câmara Federal, será encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para debate

A PEC 287 que prevê a reforma Previdenciária chegou hoje (06/12) à Câmara Federal. A proposta prevê mudanças nos pagamento de aposentadorias e pensões a segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), prevê o aumento do tempo necessário de contribuição e a idade mínima necessária para a aposentadoria, tanto para homem quanto para mulheres.

O vice-presidente do Sindate-DF Jorge Viana, foi convidado como representante da UGT-DF no cargo de vice-presidente, para a reunião realizada nesta tarde com o Presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, o Líder do Governo André Moura e as demais Centrais sindicais e de Trabalhadores, CSB, CUT, CTB e Força Sindical.

Segundo Viana, Andre Moura demonstrou interesse em abrir um canal de diálogo com as entidades e os trabalhadores, a medida não tem caráter de urgência e haverá tempo para debater a proposta. O Presidente da Câmara, afirmou ser a favor do projeto, desde que promovido um amplo debate com os trabalhadores, que deverão avaliar e poderão sugerir alterações na PEC.

Para Jorge Viana, esse projeto atinge diretamente o trabalhador, diferente de alguns projetos onde a aplicabilidade se dá ao longo dos anos. “Além da idade, tem a questão acúmulo da pensão. O seu dependente não vai mais receber a aposentadoria integral, é apenas 50%, é um prejuízo tamanho para quem passa a vida contribuindo e trabalhando ” Afirma.

Ele afirma que o projeto afeta a todos, menos os militares das Forças Armadas, que terão um projeto próprio. O projeto também não prevê nada com relação ao trabalhador rural. “O trabalhador não pode pagar o preço pela quebradeira do país, a crise se dá por vários motivos, seja por questões de corrupção ou falta de investimento fiscal, mau uso ou ingestão do dinheiro público, contribuiu para isso e não o trabalhador ser punido por tudo isso” rebate Viana.

Como o debate é a nível nacional, o que podemos fazer como uma Central, é levar o debate à base, ouvir os trabalhadores e repassar para o Fórum Nacional de Centrais as propostas apresentadas pelas categorias.

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