A Direção do Sindate passou a manhã e uma parte da tarde de hoje (6), no Hospital Regional do Gama conversando com os trabalhadores, que procuraram o Sindate para relatar que além de estarem cumprindo com suas funções, estavam exercendo funções de outros profissionais, como por exemplo, carregando o hamper (saco de pano ou plástico resistente e alojado em sala específica) de roupa suja para a lavanderia.
Após conversar com os profissionais da Central de Material Esterilizado (CME), do Centro Obstétrico (CO) e da Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais (UCIN). O Sindate conversou com os Gestores, o Gerente de Enfermagem e o Superintendente da Regional e diante do que foi exposto pelos profissionais, o Sindate afirmou aos responsáveis, que não aceita o desvio de função dos profissionais da categoria.
No CME os trabalhadores tiraram dúvidas sobre a questão ergonômica do espaço, muitos relataram estar com problemas de coluna, pelo fato dos equipamentos não serem adequados.
Sem impressão
No pronto socorro, os trabalhadores estavam sendo obrigados a transcrever do computador para uma folha, as prescrições dos medicamentos por não terem como realizar impressões.
A saga das UCINs
A UCIN do Hospital Regional do Gama voltou a funcionar, atendendo agora com 5 leitos para crianças recém-nascidas que antes ficavam no C.O.
Em março deste ano, um acordo de dimensionamento, feito entre os profissionais da regional do Gama que aconteceria em quatro meses, para suprir a necessidade e ajudar no funcionamento do Centro Obstétrico do Hospital Regional de Santa Maria, até a chegada dos novos concursados, causou muitos problemas (relembre o caso aqui).
Antecipados, os caminhões chegaram ao hospital do Gama para retirar os equipamentos, mobílias e profissionais e leva-los para Santa Maria. Os berços aquecidos foram retirados do Hospital do Gama e levados para o Hospital de Santa Maria, porém não haviam tomadas para ligá-los, deixando de atender as crianças do Gama e de Santa Maria.
Por Ana Comarú